quinta-feira, 26 de março de 2009

RVCC

Smas Almada

Caraça

A Declaração de Hamburgo, em 1998, considerou a Educação de Adultos como um conjunto de processos de aprendizagem formais, e não formais, pelos quais os adultos enriquecem os seus conhecimentos, desenvolvem as suas capacidades e competências, aperfeiçoam as suas qualificações profissionais e técnicas, orientando-se para a satisfação das suas próprias necessidades e da sociedade em que se inserem simultaneamente. O memorando sobre Aprendizagem ao Longo da Vida vem, por seu turno, sublinhar a necessidade de uma aprendizagem contínua, ao longo da vida, e em todos os contextos e situações de vida, bem como a sua valorização, em termos escolares e académicos, por forma a melhorar os níveis de qualificação e formação da população, que permita promover a competitividade, assegurar o desenvolvimento sustentado, o bem estar económico e a coesão social de um país. Neste aspecto, Portugal
situa-se ainda muito aquém da média dos países que integram a União Europeia, apresentando a sua população níveis muito reduzidos de qualificação e formação, com implicações extremamente negativas no seu nível de desenvolvimento económicos e social.
Face a esta situação, torna se imperioso elevar os níveis de qualificação e certificação da população adulta portuguesa.
Foi no contexto Académico que me incentivou a candidatar-me ao décimo segundo ano de escolaridade pelo RVCC por considerar que nas actuais funções técnicas que desempenho mais um nível de escolaridade era importante para a minha própria afirmação.
Este processo obrigou-me a uma pesquisa de conhecimento de temas que não abordava no dia a dia ou que não fazia a sua relação nos três módulos de certificação.
Na componente técnica foi descrever os conhecimentos que tenho adquirido desde que iniciei a actividade profissional, na minha categoria a formação é indispensável e neste sentido os SMAS de Almada tem proporcionado esta formação mas também a categoria nos obrigava a esses conhecimentos para adquirir créditos, portanto o rvcc não troe-se muito de significativo foi transportar para os documentos os conhecimentos adquiridos visto que eu venho de áreas técnicas inicialmente como electricista e técnico de informática.
Já nas outros duas áreas foram importantes, para a minha cultura geral e conhecimento tanto em termos de cidadania como no contexto da língua Portuguesa, os temas não me eram desconhecidos mas pouco aprofundados com a elaboração dos documentos mesmo que pesquisados tive que ler os argumentos e compreender a finalidade dos temas e acrescentar a minha interpretação sobre eles, os temas são abordagem gerais de pontos de vista de pessoas letradas mas não é um processo único e universal, que tenha o mesmo significado para todas as pessoas os meus documentos têm cunho social e de defesa das reivindicações dos trabalhadores.Com as alterações das leis laborais e principalmente das relacionadas com os funcionários públicos expressei a minha indignação por estes processos de sentido único.

Ao iniciar este desafio significou uma maior permanência em frente ao computador não podendo desprezar as minhas tarefas diárias profissionais, que passa por me deslocar a vários locais do concelho diariamente
Este processo, foi uma mais valia que me enriqueceu profissional e intelectualmente. E, por isso, foi muito gratificante, pois, contribuiu um passo importante na minha formação que, de outro modo, dificilmente obteria.
Quero agradecer ao SMAS de Almada por ter avançado com este projecto patrocinado pela União Europeia.e a Escola do Monte Caparica por ter aceite esta parceria este, no meu entender, valoriza e certifica pessoas que querem ver reconhecidas as suas capacidades intelectuais e ou profissionais. Facto importantíssimo.